As cicatrizes históricas não devem ser apagadas, mas sim, mantidas em prol da vitalidade da memória coletiva e da humanização das novas gerações.

Os vestígios dos muros dos ghettos em #varsovia são as testemunhas atemporais das lágrimas e sangue derramados pela intolerância.

Em uma era em que jovens tolos e desavisados falam em legalizar o nazismo, devemos mirar o exemplo dos irmãos poloneses ao lidar com a solução final.

Esquecer é fazer pouco caso de seis milhões de almas que partiram desta vida nos macabros campos de concentração e desmerecer o heroísmo daqueles que ofereceram resistência no fronte de batalha ou escondendo irmãos judeus em suas casas, lojas, igrejas e escritórios (e pagaram com suas vidas na filial da Gestapo em Varsóvia).

O ódio não deve ser negado, mas sim, trabalhado, a intolerância não deve ser ocultada, mas sim, exposta e o horror não deve ser enterrado, mas sim, revisitado no dia à dia para que o ser humano se recorde que a besta-fera que pode lhe dominar segue sempre à espreita.

(Fotos registradas nesta sexta-feira, dia 11/03/22, em que visito a Polônia para coletar dados para minha pesquisa / tese de doutorado).