Não há nada errado em expressar a sua religiosidade ou espiritualidade se não violas o direito alheio como fez a primeira dama.
Mas há algo errado não com a expressão mas com o motivo dela, se ela decorre da celebração de uma nomeação para uma função judiciária laica.
Se o ministro recém-nomeado ao STF não levará as suas crenças ao Tribunal, por que a celebração?
Suas falas posteriores à nomeação deixaram clarividente que o então candidato falou o que a sociedade queria ouvir, mas seu foco será provavelmente assistir não ao TODO, mas à PARTE que tenciona misturar RELIGIÃO & DIREITO.
O DIREITO não é ATEU, mas também não é CRÉDULO: é LAICO, devendo atingir e assistir a todos.
Neste sentido, não vejo nada a comemorar.