Demonstrações de força costumam se dar em duas situações na Biologia e na História:
– quando você na verdade está ou é fraco e por isso, está com medo de adversários;
– quando você pretende tentar animar seus aliados que podem começar a debandar;
A marcha da história nunca se repete de forma idêntica, mas somos todos sapiens e há um limite de emoções, sentimentos e arquétipos nas soluções políticas sociais que tecemos.
Como indivíduos, os sortudos vivem cem anos, mas em média, vivemos bem menos. E nossa memória coletiva não é exatamente um prodígio.
Isso faz com que tratemos como novidade o que na verdade já aconteceu. Isso faz com que quem esteja lúcido nesse frenesi coletivo se desespere: não, não se desespere. Isso vai passar.
E isso faz com quem esteja integrando este entorpecimento coletivo se considere vivendo um momento inédito: não, não é. Bufões e fanfarrões sempre existiram e sempre existirão.
Mas lembrem que o pavão tenta se passar pelo maioral quando abre suas plumas, mas isso não passa de estratégia evolutiva para inflar o que não é tão grande.
Na foto, Benito Mussolini desfila de moto em 1933.
Lembrete importante: não havia mais Pandemia, pois a gripe Espanhola já havia sido debelada.
Tirem suas próprias conclusões.