A diplomacia é uma das mais belas carreiras profissionais, porque envolve empatia.

Um diplomata jamais conseguirá algum êxito em negociações se não souber se colocar no lugar do outro, para não apenas compreender como este pensa, mas também para saber o que ele anseia.

Na diplomacia é preciso relativizar: mais que certo ou errado (categorias que exigem visão unilateral), é mais importante o chegar a bons termos.

Toda solução diplomática (e sua falta mais ainda) produz uns poucos reflexos sociais previstos e muitos não previstos.

A visão diplomática do atual governo federal de nosso país é uma tragédia em amplos aspectos: políticos, econômicos, ambientais e humanitários.

Conseguimos brigar com nosso vizinho mais importante (Argentina), com as duas nações mais importantes da Europa (França e Alemanha), com a maior potência bélica do mundo (EUA) e com Índia e China.

Estes últimos merecem destaque: Índia é uma potência econômica real, produz tecnologia de ponta e se tornou um player global.

A China é a maior potência econômica e intelectual do mundo atual e o maior fabricante de insumos biológicos.

As duas juntas, como se não bastasse, contém quase metade da População do planeta, o que em visão pragmática, significa metade do mercado consumidor mundial.

Quem é o Brasil agora?

Não estamos mais entre as economias top 10, nossa moeda é há mais de um ano a que mais se desvaloriza no mundo, temos a cidade que é o epicentro da Pandemia em todo planeta e somos conhecidos como o país das queimadas.

E tudo isso em nome de quê?

De uma cruzada ideológica doidivanas em que nosso Chanceler alega que Donald Trump é um enviado de Deus para enfrentar o Satã e o Comunismo.

Bem, para quem acha que está bom, pelo menos podemos bater no peito que estamos salvos do comunismo como a nação que se tornou pária e recebeu ajuda até da Venezuela.

Ridículo, Patético e acima de tudo, trágico.