As nações que lograram iniciar a vacinação em massa neste ano de 2020, obviamente sairão do isolamento muito antes que nós.

Israel é talvez o caso mais emblemático, vez que tem a frente um premiê de direita e que vinha muito mal avaliado pela população, mas que recuperou parte da aprovação ao agir bem contra a Pandemia.

O país semita deve ser o primeiro a completar a vacinação integral da sua população.

Benjamin Netanyahu, não só tem feito campanha em prol da vacinação como tornou pública sua imunização, citou versos do Exodus e brincou de forma inteligente com uma frase do astronauta Neil Armstrong: “é apenas uma injeção em um homem mas um grande passo para a humanidade.”

Quando de fato a população estiver imunizada, Israel e outras nações que se pautaram pela ciência desfarão o isolamento de forma racional e retomarão com bom torque suas atividades econômicas.

A economia tracionará sobre bases reais e não sobre pedidos para que a população faça roleta russa consigo mesmo ou com seus familiares.

O prejuízo ao nosso país será enorme, porque as nações que retomarem suas atividades a pleno vapor poderão nos suplantar em atividades concorrentes com facilidade, como se o Brasil estivesse ligado em voltagem menor.

E por fim, poderão impor bloqueios para produtos, pessoas e serviços na medida em que estaremos sem certificados de vacinação.

É vergonhoso que sendo a décima terceira maior economia do mundo e tendo um dos melhores sistemas de imunização em massa, não estejamos nem entre os 50 primeiros países a começar a vacinação.